quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O jogo na Educação Matemática: modo facilitador e de grande ajuda no processo educativo.

felipe leon miranda correa
Graduando em Licenciatura Plena em Matemática da Universidade do Estado do Pará
(felipeleon_99@hotmail.com)
O presente trabalho faz parte das atividades do Projeto de tendências da Educação Matemática, desenvolvido com o auxilio da professora Jeane Silva. Trata da aplicação de jogos nas aulas de matemática, como um recurso auxiliar para facilitar a aprendizagem de maneira mais eficaz, ao mesmo tempo esperamos que este trabalho propicie ao aluno o desenvolvimento de vários aspectos do pensamento, como lógico e cognitivo, também trabalha a vida social ,e a atividade construtiva da criança, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, tudo tão necessários à educação das crianças e jovens.
Palavras Chave: JOGOS - EDUCAÇÃO – LÓGICO – MATEMÁTICA – COGNITIVO.

Um dos grandes problemas enfrentados pelos docentes da nossa atualidade é o ensino de uma matemática com um caráter lúdico, que desperte o interesse e a capacidade de aprendizagem dos alunos. Vemos que durante o ano letivo os momentos em que se necessita de inovações e renovações dos métodos de ensino são maiores devido uma grande de algo que desperte o interesse dos alunos pela matemática.
Segundo Schwartz (1998):

A noção de jogo aplicado à educação desenvolveu-se com lentidão e penetrou, tardiamente, no universo escolar, sendo sistematizada com atraso. No entanto, introduziu transformações decisivas...materializando a ideia de aprender divertindo-se, devido à sua fertilidade pedagógica essencial. (p.66)

Esta é uma tendência que vem crescendo.
No lúdico há alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção de nossos alunos.
Quando nos referimos à utilização de jogos nas aulas de Matemática, esperamos que eles tenham utilidade em todos os níveis de ensino, portanto os objetivos do jogo têm que ser claros, adequados, e sempre representem um desafio para o nível com o qual estamos trabalhando. Sobretudo o jogo se diferencia do brinquedo por características particulares como regras definidas para estabelecer uma lógica, isso representa uma atividade dinâmica, desafiando e motivando os jogadores. O cumprimento de regras envolve o fato de se relacionar com outras pessoas que pensam, agem e criam estratégias de maneiras diferentes.
O uso de brinquedos e jogos destinados a criar situações de brincadeiras em sala de aula nem sempre foi aceito. Conforme a visão que um adulto tem da criança e da intuição educativa, o jogo torna-se marginalizado. Se a criança é vista como um ser que deve ser apenas disciplinado para agregar conhecimentos, nãos e aceita jogos em seu ensino.
O emprego do lúdico na sala de aula necessariamente se torna como um meio para a realização de tudo que o jogo pode contribuir a criança:estimula o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de desenvolver problemas.
O jogo na Educação, ou como podemos denominar o jogo Educativo, é metade jogo e metade Educação, toma um espaço na escola, e como dizia Chamboredon e Prévot (1986) que a mesma torna-se o “brinquedo educativo”.
Assim sendo, o caráter lúdico na Educação Matemática tem por objetivo ensinar qualquer coisa que complete o saber de um individuo, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo, proporcionado não só um ensino dinâmico e facilitado, como também, um ensino que proporciona prazer, diversão e o prazer em aprender.